JUIZ DE
FORA, Páscoa de 2015 – Domingo da Ressurreição
Palavras iniciais
Combati o bom combate
Completei a carreira
Guardei a fé.
II Timóteo 4.7
Amigos e
amigas que me conquistaram na trajetória pastoral,
Graça e
paz!
Na epígrafe em evidência, o
apóstolo Paulo, no contexto da segunda carta a Timóteo, nos estágios finais de
sua própria vida, revela um resumo de sua jornada espiritual com Cristo. As
três frases constituem-se num tripé fundamental para toda pessoa que deseja de
todo o coração, ser fiel à carreira a que se propõe. Segundo William Barclay,
teólogo escocês, é provável que o apóstolo Paulo tenha feito uma analogia entre
a sua vida e os jogos romanos, usuais em seu tempo. Por exemplo, ao falar de
combate, alude à competição que ocorria na arena do circo romano. Combater o bom combate refere-se, então,
à consciente disposição do atleta em doar energia numa boa e justa luta
independente de ganhar ou perder. No que se refere a completar a carreira, Barclay afirma que “é fácil começar; difícil
terminar. Na vida é necessária a resistência, e muita gente não a tem”.
Entretanto, Paulo declara que concluiu bem a carreira a que se propôs. E, em
terceiro lugar, Paulo afirma ter guardado a fé, numa possível alusão ao fato de
que ele honrou sua missão, sendo fiel a Cristo. (BARCLAY: The second letter to Timothy. Disponível
em ipuniao.org.br/ biblioteca).
Longe de parecer-me com o
referido apóstolo, tomo emprestadas as suas palavras e o comentário devocional
de Barclay, para dizer: combati o bom
combate, guardei a fé, mas não vou completar a carreira, pelo menos no
campo ministerial na igreja metodista no Brasil. Entretanto, fiz o melhor que
pude e com sincero sentimento de dedicação, pastoreei com responsabilidade os
paroquianos a mim confiados, honrando em meu ministério Cristo, meu Senhor.
Numa perspectiva pessoal, esta
será a última vez que escrevo a essa que foi sempre minha amada igreja. Quanto
aos (às) amigos (as), continuarei a relatar meus sentimentos, num campo mais
amplo e livre. De antemão, gostaria muito que todos considerassem esta minha
narrativa na perspectiva de uma alma inquieta, que sempre desejou contribuir
sobejamente pela causa do Reino de Deus. Em segundo lugar, espero que este
comunicado seja acolhido como a expressão de alguém que espera o bem estar para
todas as pessoas.
Desencantamento
com a igreja metodista
Para os que acham que a minha
decisão foi impensada ou tomada puramente no campo das emoções, quero deixar
claro que minha inquietação com a igreja metodista iniciou-se em 2006, no campo
de guerra chamado concílio geral.
Neste conclave, marcado por um
alto índice de politicagem suja nos bastidores e corredores, antes e durante as
sessões, acordos espúrios foram efetivados, gerando umas das mais insanas
eleições da história do metodismo em terras brasileiras. Sempre ouvi em
testemunhos múltiplos oriundos de amigos (as), que a eleição de um bispo ou de
uma episcopisa se dava num campo de sensibilidade espiritual, onde os (as)
pastores (as) reconheciam entre os pares os mais capacitados pastoralmente para
o exercício de pastorear pastores (as). Entretanto, o clima pesado das eleições
em 2006, a decisão contra a proposição ecumênica da igreja metodista e a
patinação administrativa, aliada a hipocrisias díspares, me fizeram sofrer um
primeiro processo de desencantamento. A igreja era para mim a namorada ideal,
com suas imperfeições, é claro, mas ideal em minhas perspectivas pontuais.
Muito do que conquistei em minha vida devo a igreja metodista, como por
exemplo, os rudimentos da fé, a formação teológica e os valores que fizeram de
mim uma pessoa melhor. Adjunto a essas conquistas, aprendi a ser transparente
por demais. A primeira sessão do concílio em Aracruz finalizou-se, sem
finalizar-se. Veio a segunda sessão, pois todas as temáticas administrativas
estavam em aberto, entretanto novas conciliações esquizofrênicas aconteceram em
São Bernardo do Campo, na Umesp. Os conchavos por debaixo dos panos continuaram.
Fingiu-se a conciliação, mas a ferida aberta na primeira sessão, imensa por
sinal, ficou aberta.
Debate de
ideias, defesa das pessoas
Com a chegada do atual bispo da
IV Região, em 2007, as expectativas eram grandes e alvissareiras. Teríamos um
tempo diferenciado para a região? No concílio regional de 2006, fui eleito para
a Coordenação regional de ação missionária – Coream (2007-2008). Na mesa, já no
exercício da função, debatemos questões específicas inerentes à natureza da
igreja metodista na IV Região, e logicamente, muitas indisposições advieram,
pois a tonalidade impositiva da “presidência” se tornou evidente. Embora ciente
de que as questões estavam sendo tratadas no campo das ideias e não no campo pessoal,
decorreu dessa relação o surgimento de uma série de comentários, principalmente
oriundos dos meus pares, que afirmavam que eu estava me levantando contra o bispo
da região. Todavia, longe de mim estava a ideia de importunar qualquer pessoa
dentro dos círculos sociais e eclesiásticos. Ao contrário, estava tão somente,
defendendo os interesses da IV Região, tendo sido legitimamente eleito em
concílio para a função. Inclusive, em uma reunião afirmei em alto e bom som que
não estávamos contra o bispo. Estávamos querendo que as demandas regionais
dessem muito certo, como até hoje muitos querem – Eu abandonei essa ideia. E
por causa de palavras como essa e outras proposições, os comentários se
ampliaram. Na época não dei muita atenção. Mas ultimamente, em meio a múltiplas
revisões de vida, tenho me debruçado em agonia. Minha família muito sofreu, por
ouvir o que não precisava ouvir. Enfim, minha intenção sempre foi a de
trabalhar em prol do bem estar social, segundo o princípio bíblico de buscar o
Reino de Deus e sua justiça.
Concílio
Regional de 2008
No concílio regional de 2008, confesso
ter ficado muito indignado quando percebi ter sido vitimado por colegas que
usaram o meu nome de forma indevida, inclusive acusando-me de armar um golpe
contra o bispo, em virtude de estar participando do movimento: Metodistas Confessantes. Detesto a ideia
de ver ou saber que meu nome está sendo talhado em círculo alheio. A tal sala de oração, neste mesmo concílio,
que se transformou em covil de salteadores – situação da qual o bispo tomou
conhecimento – corroborou com a injustiça e desfez os princípios sagrados do
Reino de Deus. De minha parte, gosto muito da conversa ao pé da mesa, embora, naquele
tempo e na atualidade, elas não sejam muito permitidas, afinal de contas, o que
vale é seguir a “visão” imposta.
Do meu envolvimento com os Metodistas Confessantes, como a maioria
sabe, surgiu a questão dos irmãos de Belém em 2010. Pela amizade e o carinho
que nutria, especialmente por um irmão em específico, o qual conheci no
Instituto Metodista Granbery, agi com o intuito de tentar reverter um quadro
que, na minha concepção pessoal, estava sendo conduzido de forma indevida e
poderia ter um desfecho pastoral emblemático e significativo. Sempre acreditei
no pluralismo da igreja e na sua sempre constante busca por unidade. Sempre
acreditei que o mais belo em toda a trajetória da igreja metodista estava
figurado no fato dela saber lidar com as suas diferenças de forma conciliar. De
fato, somos diferentes e plurais, mas isso não nos impede de termos objetivos
comuns, conquistados no terreno do diálogo franco, honesto e preocupado com o
bem estar das pessoas, pelo menos em sua maior parte. Em suma, nossa identidade
ou o que se pensa dela, é marcada pela síntese das contradições. Essa é a minha
concepção.
Na mesma época supracitada, fiquei
triste ao saber, que por ocasião de uma visita a um irmão e sua família, que
moravam na cidade de Belisário, juntamente com vários outros irmãos e irmãs da
cidade de Juiz de Fora, espalhou-se a notícia de que eu estava me lançando
candidato a bispo. Fiquei estupefato com a fofoca. Assimilei-a com certo humor
e o tempo, sempre meu grande aliado, mostrou o quanto os burburinhos estavam
equivocados.
Águas
passadas não movem moinhos
Dizem por aí que "águas
passadas não movem moinhos", o que compartilho, mas não podemos nos
esquecer de que as águas passadas podem arruinar e até apodrecer o moinho.
Sendo assim, não quero mais ver os moinhos que giram em minha vida serem
arruinados por coisa ou pessoa alguma. Na minha concepção, alguns moinhos
precisam ser abandonados à própria sorte e lançados ao mar do esquecimento,
para usar aqui uma figura bíblica.
Outrossim, expresso a todos que a
minha vida sempre foi um livro aberto. Casado há 24 anos com uma mulher especial
e companheira, tendo um filho e uma filha, ambos na adolescência, sempre me
preocupei com a minha vida familiar. Ultimamente, estava fazendo minha família
sofrer, pois eu mesmo estava em sofrimento. Fiquei deprimido por três semanas.
Não tinha vontade de sair de casa. Procurei um médico e ele me disse que o
remédio que eu precisava administrar não poderia ser receitado por ele. Sim,
meu problema era a igreja metodista no Brasil. Não a sua belíssima e rica
doutrina, mas os elementos que compõem sua rasa
visão na atualidade.
Em minhas intermináveis buscas
por sentido em relação ao momento que estava vivenciando, a memória levou-me a lembrar-me
do meu encontro diferenciado com Cristo aos 16 anos, na igreja metodista do
bairro Monte Castelo – JF. Entretanto, antes de fazer meus votos na referida igreja,
pesquisei e visitei diversas outras denominações com o finalidade de saber onde
eu poderia desenvolver meus dons e talentos. Enfim, descobri que a que mais me
apetecia era a metodista, por três fatores específicos:
1. Abertura para a ecumenicidade numa dimensão
criteriosa;
2. Perspectiva conciliar com amplas participações
dos leigos;
3. Teologia da graça;
Esses elementos me alimentaram a
alma e me deram contentamento para a jornada cristã. Trabalhei sempre
entendendo a nossa pluralidade. Defendi perspectivas, valorizando ideias
alheias e até diferentes das minhas. Nunca fui um conservador ou tradicional.
Sempre lutei e preguei pela boa renovação da igreja. Sempre entendi que uma
igreja viva precisava de novas inspirações para a vida pública. No metodismo,
sempre encontrei isso.
Mas agora, os tempos são outros.
Eu estou completamente boquiaberto com o volume de proposições neopentecostais no arcabouço da igreja metodista no
Brasil. O fato é que uma instituição como a metodista precisa de dinheiro para
se manter estruturalmente. Antes, o dinheiro provinha de instituições
ecumênicas e das Universidades Metodistas. Hoje, o caminho se dá pela arrecadação
financeira indiscriminada. Recentemente, encontrei uma manifestação em rede
social, convidando pessoas para comprarem a “água consagrada”. Nesse arcabouço,
entristece-me saber que líderes nas igrejas estão oprimindo seus membros com doutrinas
espúrias e campanhas fraudulentas. Entristece-me saber das campanhas
financeiras travestidas de campanhas de prosperidade. Entristece-me saber
que muitos estão evidenciando o assédio moral sobre os membros da igreja,
quando estes se opõem aos famigerados “encontros com Deus(?)”. Entristece-me
saber que os bons são os que fazem a igreja encher-se a qualquer custo.
Entristece-me saber que a boa fé dos(as) irmãos(ãs) é usada para que a(o)
pastora(or) tenha um alto salário. A(O) obreira(o) é digna(o) do seu salário,
mas é indignidade explorar a fé alheia. Entristece-me saber que as assessorias
estão preocupadas, em sua maioria, com a posição social e o status quo. Pastores(as)
estão abandonados(as) à própria sorte. Muitos só permanecem por falta de
opção. Poderia citar uns cinquenta, sem pestanejar. Isso só na IV Região. Nunca
se chegou a um nível tão grandioso de doenças emocionais e físicas, como na
atualidade, além de crises homéricas. Nos corredores eclesiásticos, clamores,
os mais diversos, se intercruzam desvelando problemas, no mínimo, assustadores.
Cansaço
gerado pela teimosia
Eu não sou perfeito e nem padrão
de santidade amorfa para ninguém, mas sempre zelei pelo púlpito e pela prática
pastoral equilibrada. Luto pelas pessoas quando as vejo injustiçadas pelo
sistema. Foi essa igreja quem me conquistou para o ministério pastoral e quem
me preparou para ser o que hoje sou. Amei profundamente e me desiludi
profundamente quando suas principais balizas foram alteradas, fazendo ruir o
edifício histórico que apresentava os monumentos de uma sempre viva tradição
wesleyana. Não compactuo com:
1.
Autoritarismo dos líderes eclesiásticos, com
aceitação muda de imposições ditatoriais;
2.
Visão do G12;
3.
Igreja em células;
4.
Favorecimento dos bajuladores ou os que “puxam o
saco”;
5.
Chacotas e piadinhas sobre os que não se adéquam;
Eu, de fato, hoje, não consigo
mais defender ou mesmo aplicar à dinâmica do meu ministério pessoal os
procedimentos burocráticos solicitados pela igreja metodista, em geral. Não
consigo mais ser submisso ao que não acredito. Se no passado assim agi, foi
muito mais por acreditar na possibilidade de transformação. Mas ela não veio; ela
não ocorreu, ou veio de um jeito estranho ao meu olhar e ao olhar de muitos.
Pode parecer fuga ou coisa do
gênero, mas não quero mais lutar contra os monstros imaginários que perambulam
por esta instituição. Ademais, o que julgo importante não serve para a “visão”
atual. Cansei, e não mais quero exercer o meu direito de falar e de me expor
como muitas vezes o fiz. Cansei de tudo isso. Recolho-me à minha
insignificância. Todas essas reflexões nascem no terreno da angústia e se
aguçam ainda mais quando percebo que sou apenas um joguete nas mãos da
instituição. Não quero mais sê-lo.
Assim, lanço-me à sorte, deixando
uma trajetória pastoral de 22 anos, começada na igreja metodista de Conselheiro
Lafaiete (1992) – meu primeiro desafio missionário, passando pelas igrejas
metodistas de Goiabeiras – ES (1997-1999); Central de Belo Horizonte
(2000-2003); Benfica em Juiz de Fora (2004-2005); Pastoral do Granbery
(2006-2007); Jardinópolis em Juiz de Fora (2007); e culminando agora na igreja
metodista Bela Aurora (2008-2015).
O
exercício do ministério pastoral
Para mim, ainda, o exercício da
carreira ministerial em uma comunidade que tipifica sempre a esperança de um
novo amanhecer é especial, mesmo quando o momento é um crepúsculo cinzento e
nebuloso.
Juro que tentei salvaguardar a
minha alma das intempéries do dia-a-dia para manter-me sóbrio no exercer de
minha prática na igreja local. Mas, em vão! Os mandos e desmandos oriundos de
um processo sem base histórica, sem o mínimo de leitura criteriosa da tradição,
deixaram-me sempre com uma pulga atrás da orelha e múltiplas inquietações no
exercício de minha função.
Deixo o exercício ministerial na
igreja metodista com honra. Não dividi a comunidade e nem convidei qualquer
pessoa para sair comigo.
Saio sem nenhuma perspectiva
profissional, tampouco atividade remunerativa que me auxilie financeiramente,
pelo menos por enquanto. Corro o risco da minha decisão, acompanhado de minha
família. Como já se tornou evidente em minhas palavras, perdi todas as coisas,
porque perdi a alegria – esse elã vital – em exercer, prontamente, minhas
autênticas inclinações e convicções pastorais. Mas vou recuperá-la, brevemente.
Mesmo
assim, quero deixar claro que deixo de ser pastor da igreja metodista no Brasil,
mas não deixo de ser um pastor metodista!
Nãos!
E para os incautos, um ditoso
aviso: coisa alguma me desabona no campo da moral. Não estou em pecado. Não
roubo. Não adultero. Não sou relapso com a obra. Não prego mal e sem
fundamentos bíblicos. Não organizo o culto nas coxas. Não sou um teólogo fraco.
Não ministro equivocadamente os sacramentos. Não maltrato as pessoas. Não sou
preguiçoso. Não sou maledicente. Não tenho medo. Não recuo diante dos desafios
que valem à pena. Não me considero
melhor e nem pior do que qualquer pessoa. Sou, sim, tomado continuamente por um
angustiante sentimento de inadequação e de desencantamento para com a igreja
metodista.
Essas deformações que se
instalaram em minha alma me fazem desistir do ministério na igreja metodista no
Brasil, mas não do ministério pastoral para o qual Deus me chamou.
Entrega
das credenciais
Ao longo dos últimos nove anos,
fui convidado a entregar minhas credenciais. Diziam: “Se não está satisfeito,
então sai! Pois a igreja metodista agora é assim!” Muitos, inclusive, torceram
para eu entregar as credenciais. Demorei a tomar essa decisão, pois para mim,
entregar uma credencial é mero ato institucional e sem valor espiritual. Mesmo
porque o meu ministério pastoral pessoa
alguma pode tirar! Além do mais, por causa da igreja metodista em Bela
Aurora, segurei a entrega até onde pude! Hoje, continuo submisso a Deus e ao
chamado que Ele me fez. Hoje, quero tão somente a possibilidade de exercer meu
ministério. Hoje, almejo a oportunidade de expressar a minha fé em consonância
com outros, visando o bem estar comum e integral. Hoje, não quero mais
continuar nesta igreja metodista, pois seus mandos e desmandos atuais
provocam-me náuseas. Não existem mais as construções no campo conciliar,
somente a imposição de visões inconsistentes. Sempre me preparei para
assessorar a medida do possível as instâncias da igreja, visando a sua maior
aproximação à dinâmica do Reino de Deus. Acontece que, por uma razão óbvia,
elencada em várias frases neste texto, minhas emoções foram determinantemente
afetadas e me fizeram uma pessoa triste. Mas eu não sou assim!
Sendo assim, entreguei as minhas credenciais à igreja metodista no Brasil. Para
os que torceram por isso, dedico minhas credenciais. Tomem-na nas mãos e
celebrem os despojos como bem pretenderem.
Palavras
finais
Uma pergunta agora se faz
necessária. Quais coisas ficam para mim?
Ficam para mim, tão somente, as
pessoas queridas que tornaram minha caminhada menos áspera, as boas memórias e
os rastros de coisas boas realizadas ao longo dos últimos anos.
Peço perdão aos que se
decepcionaram com a minha decisão. Peço perdão aos que ficaram chateados. Mas
que todos saibam que eu tentei permanecer. Foi-me impossível, por causa das
afrontas que sofri a ainda sofro por parte de gente que nunca conversou comigo.
Portanto, já desligado oficialmente
da igreja metodista no Brasil, lanço-me às proposições que o mundo me
apresentar.
Não citarei nomes aqui, mesmo
porque aos amigos eu já confidenciei todos os meus sentimentos. Saio com a benção de gente que gosta de
mim. Saio com a benção de quem conhece a minha vida. Saio com a benção de gente
que eu respeito profundamente.
No mais, só posso agradecer o que
se passou, lamentar profundamente o caminho proposto para a igreja metodista na
atualidade, e confiar na trajetória que em algum momento, se abrirá para mim,
ou não.
Kírie Eleyson.
Moisés Abdon Coppe
Ex-pastor da igreja metodista no Brasil